HISTÓRICO

Corria o ano de 1959, um grupo de rapazes liderados pelo sargento Agenor Alves do Amaral resolveu fundar a Vila Brasil, nome emprestado pelo bairro. Segundo alguns, este dia foi 15 de novembro de 1959. Há dois locais para a versão da fundação: um na casa da Almerinda esposa do Leôncio (Outro fundador da escola), junto à rua Andradas, próxima ao “Beco do Sabão” e o outro na avenida Borges de Medeiros, na casa do Agenor. Hoje não mais existe o famoso beco, no seu lugar fica a Travessa Mendes Nunes, próxima à Visconde de Pelotas. A origem do nome vem de uma antiga fábrica de sabão que ali existia. O nome antigo da Vila Brasil ficou absorvido pelos bairros do Rosário e do Bom Fim. Se for verdadeira a primeira versão, o local da fundação da escola fica na divisa dos dois bairros, ou seja, na rua Andradas, esquina com a rua Visconde de Pelotas entre as ruas Silva Jardim e Venâncio Aires.
O primeiro desfile da Vila foi com um número aproximado de trinta componentes. Tirou o 2º lugar no concurso das escolas de samba. Há quem afirme que a Eva foi a primeira pastora a desfilar na escola neste mesmo ano. Ela era filha do Graciliano, irmã do baterista Gígio, grande músico da época. Segundo o Agenor, a sua filha, Alcione, também desfilou na escola neste carnaval, ainda muito pequena estava fantasiada de baianinha. A fantasia dos componentes era um casaco listrado de azul e branco, calça branca, sapato branco-gelo, o chapéu era branco com uma faixa pequena azul e branca acima da aba.
Participaram do primeiro desfile oficial da Vila Brasil em fevereiro de 1960, e possivelmente alguns tenham sido também seus fundadores, entre outros: Ten. Agenor; José Azevedo (Musico); Ari Bibiano; Leandro; Didi; Leôncio; Nêgo Tola; Domingos Xavier (Catixa); Paulo Caruncho; Assis; Antoninho; Oni; Gígio (filho do maestro Graciliano); Caçapinha, Setembrino; Preto Limão; Ferraz (foi presidente da Praiana de Porto Alegre); Edson Sapo; Osman, Jairo Lima; Edu Alfaiate; Franco; Ari do Banco; Makários da Cuíca, etc. No carnaval de 1961 a Vila voltou a desfilar conseguindo novamente o 2º lugar. Nos dois anos seguintes (1962/1963) a escola não desfilou. No fim do ano de 1963, alguns fundadores e componentes da escola que faziam o seu ponto de encontro no bar do seu Mourisso, o bar Geayten, em frente ao cinema Imperial na rua Dr. Bozano na 2ª Quadra, começaram a articular a volta da Vila Brasil. Hoje no lugar do cinema existe uma loja (Casas Eny Infanto-Juvenil).



